domingo, 8 de agosto de 2010

Presunto e linguiça são feitos de restos de animais?

          Você gosta comer presunto, linguiça e até patês? Eu gosto bastante. Mas você sabe de que e como é feito estes tipos de alimentos?
          Pouca gente sabe que alguns desses alimentos são feitos com restos de animais. Pelo menos os presuntos e linguiças de menor qualidade são feitos dos restos dos porcos: patas, unhas, orelhas, pêlos, pele, olhos. Tudo é triturado e depois comprensado. E a linguiça ainda tem seu formato porque o intestino do porco é preenchido pelo alimento, por isso antes de comermos a linguiça temos que retirar aquela "pelinha" em volta da linguiça. Já o presunto tem uma característica interessante que é a cor, aquela cor rosa é nada mais do que corante. Quando o corante vai evaporando a verdadeira cor do presunto se aprsenta. Sim! Aquela cor verde é a verdadeira cor do alimento. Somente os presuntos nobres são feitos com uma única parte do corpo do animal. 
          O caso mais interessante é o do patê de fígado de ganso considerado o mais gostoso e refinado do mundo. A produção do patê é simplesmente uma crueldade. O ganso é preso em uma gaiola tão minuscula que ele não pode se mexer, suas patas as vezes são acimentadas para não terem nenhum movimento e a cabeça, única parte que pode se mover, fica pra fora da minuscula gaiola e além de tudo isso os desgraçados criadores ainda enfiam um cano até a garganta do animal para força-lo a comer 3,5 kg de ração e gordura de porco. Isso tudo para que, com a falta de movimento, o fígado do animal cresça para ficar cerca de 6 a 12 vezes o tamanho normal. Para mais informações confira este site.

sábado, 7 de agosto de 2010

Cesariana e o imperador Caio Júlio César

          Como todos sabem, a cesariana é um parto por meio de cirurgia. Mas você sabe a relação entre esse tipo de parto com o imperador romano Caio Júlio César(Gaius Julius Caesar em latim)? 
          Há diferentes explicações para o surgimento do nome da cirurgia cesariana e boa parte é relacionada a Júlio César, primeiro dos doze césares romanos. A primeira é de que o imperador tenha nascido de uma cesariana, pois segundos relatos a cirurgia já existia desde a antiguidade mas somente posta em prática para salvar o bebê quando a gestante já estava morta, então teria sido batizado de Caesar, palavra latina que deriva de caedere, cortar. E, de fato, os romanos utilizavam o adjetivo caesar ou caesone para qualificar a criança nascida dessa forma.
          Outros historiadores contemporâneos acreditam que a morte de Aurélia, mãe de Júlio César, antes do nascimento deste, é um equívoco de Plinius, o historiador romano que registrou este fato. Pois há outros indícios que mostram que a mãe de Júlio César tenha morrido idosa quando ele já era crescido. Além disso, o sobrenome Caesar já pertencia à família centenas de anos antes do nascimento de Júlio que, por sinal, foi batizado com o mesmo nome de seu pai.
          Outro suposto fato ocorrido é o de que Nero, um dos césares, tenha assassinado ou mandado assassinar sua própria mãe abrindo-lhe a barriga para ele ver de onde ele teria vindo. 
          O nome de César poderia ter surgido da palavra sânscrito Kesar, que quer dizer cabeleira; a segunda dá o nome de César como sendo de origem púnica (de Cartago), significando elefante, símbolo da força; e a terceira identifica-o ao etrusco, com o sentido de deus.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Experiência Científica - Mente Humana


          Poucas pessoas sabem o poder da mente e do que ela é capaz. Isso também se deve a falta de conhecimento de fatos, mas cientistas de todo o mundo estão sempre dispostos a mostrar-nos que nossa mente é muito mais do que simplesmente pensamos que é. Há muitos fatos e teorias interessantes sobre estes mistérios do cérebro humano assim como as medicações placebo, as pessoas com autismo que possuem um grande poder de armazenamento de dados, pessoas que se lembram de quando nasceram e muitas outras coisas que certamente serão postados neste blog. Pois devemos nos conhecer como realmente somos e descobrir do que somos capazes.



O texto a seguir é uma 'lenda virtual' que rola na internet a cerca de quase 10 anos. Muitas pessoas acreditam nela, mas parece ser uma boa invenção. Quem procura-la no google vai achar alguns sites divulgando que este texto foi retirado da revista Super Interessante de julho de 2002, mas pesquisei a fundo, li a revista e não achei este texto apesar de falar sobre experiencias científicas. Mas de qualquer forma é um texto muito interessante e apesar desse ser ou não ser verdade, há muitos outros fatos reais que mostram que a mente é muito mais do que pensamos ser.

          "A mente humana grava e executa tudo que lhe é enviado, seja através de
palavras, pensamentos ou atos, seus ou de terceiros, sejam positivos ou
negativos, basta que você os aceite. Essa ação sempre acontecerá,
independente se traga ou não resultados positivos para você.

          Um cientista de Phoenix - Arizona - queria provar essa teoria. Precisava de
um voluntário que chegasse às últimas conseqüências. Conseguiu um em uma
penitenciaria. Era um condenado à morte que seria executado na penitenciária
de St Louis no estado de Missouri onde existe pena de morte.

          Propôs a ele o seguinte: ele participaria de uma experiência científica, na
qual seria feito um pequeno corte em seu pulso, o suficiente para gotejar o
seu sangue até a ultima gota final. Ele teria uma chance de sobreviver, caso
o sangue coagulasse. Se isso acontecesse, ele seria libertado, caso
contrário, ele iria falecer pela perda do sangue, porém, teria uma morte sem
sofrimento e sem dor.
          O condenado aceitou, pois era preferível do que morrer na cadeira elétrica e
ainda teria uma chance de sobreviver.
          O condenado foi colocado em uma cama alta, dessas de hospitais e amarraram o
seu corpo para que não se movesse. Fizeram um pequeno corte em seu pulso.
Abaixo do pulso, foi colocado uma pequena vasilha de alumínio. Foi dito a
ele que ouviria o gotejar de seu sangue na vasilha. O corte foi superficial
e não atingiu nenhuma artéria ou veia, mas foi o suficiente para ele
sentisse que seu pulso fora cortado.
          Sem que ele soubesse, debaixo da cama tinha um frasco de soro com uma
pequena válvula. Ao cortarem o pulso, abriram a válvula do frasco para que
ele acreditasse que era o sangue dele que está caindo na vasilha de
alumínio. Na verdade, era o soro do frasco que gotejava.
          De 10 em 10 minutos, o cientista, sem que o condenado visse, fechava um
pouco a válvula do frasco e o condenado pensava que era seu sangue que
estava diminuindo.
          Com o passar do tempo, foi perdendo a cor e ficando fraco. Quando os
cientistas fecharam por completo a válvula, o condenado teve uma parada
cardíaca e faleceu, sem ter perdido sequer uma gota de sangue.
          O cientista conseguiu provar que a mente humana cumpre, ao pé-da-letra, tudo
que lhe é enviado e aceito pelo seu hospedeiro, seja positivo ou negativo e
que a morte pode ser orgânica ou psíquica.
          Essa história é um alerta para filtrarmos o que enviamos para nossa mente, pois ela não distingue o real da fantasia, o certo do errado, simplesmente grava e cumpre o que lhe é enviado."

sábado, 31 de julho de 2010

Quimera - Criatura Mitológica

          A Quimera é uma figura mítica nascida na Anatólia. Porém, no século 7 a.C., surgiu o seu corpo físico na Grécia. A criatura possui diferentes versões físicas: uma é apresentada com corpo e cabeça de leão e mais duas cabeças, uma de cabra e outra de dragão. Outras descrições apresenta a criatura apenas com duas cabeças ou apenas com uma cabeça de leão mas com corpo de cabra e a cauda de serpente, além da criatura ter essas características ela ainda podia lançar fogo pelas narinas.
          Assim como a parte física, a criatura tinha duas versões de sua filiação. Há a lenda que a quimera é filha de Hidra de Lerna e do Leão de Neméia, ambos mortos por Hércules. Nesta lenda o tipo físico da Quimera era a de cabeça de leão, torso de cabra e cauda de dragão ou serpente. Esta representação física da Quimera foi usada nas artes plásticas na Idade Média por artistas cristãos, com a intenção de mostra-la como um símbolo do mal.
          Mas a versão mais conhecida é a lenda que a Quimera foi morta pelo herói Beleforonte. Fruto da união entre Equidina com Tifon. A mãe era uma criatura que era metade mulher e metade serpente, e além de mãe da Quimera era mãe também de Cérbero e da própria Hidra de Lerna, enquanto o pai possuía cem cabeças que alcançavam o céu, seus braços atingiam o limite do Ocidente e do Oriente, olhos e boca que lançavam chamas, suas mãos terminavam em cabeça de dragão, com corpo munido de asas e partes de serpentes.
          Apesar de ser filha de dois monstros, a criatura era criada pelo rei de Caria, antiga divisão da Ásia Menor, banhada pelo mar Egeu, mas a criatura se voltou contra o rei e passou a devastar o reino de Caria e o da Lícia com o fogo que vomitava incessantemente. Iobates, rei da Lícia, procurava um herói capaz de matar a Quimera, pois ela já tivera causado enormes estragos em seu reino. Então apareceu na Lícia um jovem e bravo guerreiro chamado Beleforonte, que trazia em mãos uma carta de Proteu, genro do Monarca, apresentando-o como um herói invencível, mas no final da mensagem havia um pedido para que o rei mandasse matar Beleforonte. Proteu queria a morte do herói porque ele desconfiava que Antéia, sua esposa e filha de Iobates, tivesse interesse pelo jovem guerreiro.
          Querendo satisfazer as vontades do genro, Iobates teve a idéia de enviar o herói enfrentar a Quimera. Beleforonte aceitou a proposta sem hesitar. Após aceitar a proposta, consultou o vidente Polipo que o aconselhou a recorrer ao Pégaso, um cavalo alado, e passar a noite no templo de Minerva. Enquanto o herói dormia, a deusa colocou uma rédea(correia que guia os cavalos) de ouro em suas mãos. Ele despertou e foi levado ao poço de Pirene pela deusa, onde o cavalo Pégaso bebia água. Assim que o animal avistou a rédea dourada, aproximou-se docilmente de Beleforonte e permitiu que ele o montasse, saindo com ele à procura da monstruosa Quimera. Ao encontra-la, o herói conseguiu mata-la com facilidade.
          Depois que Beleforonte matou a Quimera, o rei Iobates o expos a novos e perigosos trabalhos. Mas com a ajuda de Pégaso triunfou em todos os seus confrontos, até que Iobates percebendo que o herói era favorecido pelos deuses, deu a mão de sua filha em casamento e tornou-o o sucessor do trono. Mas o jovem herói era orgulhoso e presunçoso demais provocou a ira dos deuses, chegando a tentar voar até o céu em seu cavalo alado. Júpiter(Zeus na mitologia grega) mandou uma mosca atormentar Pégaso que nervoso com o grande inseto fez com que Beleforonte caísse ao chão e em consequência da queda o jovem herói ficou cego e manco, e por isso passou a vagar sozinho pelos campos, evitando contato com as pessoas até a sua morte.
          Com o passar do tempo, chamou-se genericamente de Quimera a qualquer monstro ou história fantástica ou imaginária empregado na decoração arquitetônica. Na alquimia, quimera é um ser artificial criado a partir da fusão de diferentes seres, assim como o homúnculo(fusão de animal e homem). Significa também produto da imaginação, de um sonho ou fantasia.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Meu primeiro blog, meu primeiro post.

Sou Rafael Rodrigues, tenho 22 anos e estou cursando o 7º semestre de turismo. Criei este Blog com objetivo de compartilhar conhecimento dos mais variados assuntos de interesse de todos aqueles que tem fome de conhecimento. Espero que gostem do blog e ajudem a construi-lo enviando idéias e matérias interessantes. A escolha do nome foi uma analogia ao nosso mundo, pois acho o nosso mundo como uma quimera, uma criatura da mitologia grega que tinha seu corpo dividido por diferentes partes de animais distintos, pois nosso mundo é uma divisão de diferentes idéias, culturas, religiões, crenças, e com uma gama de conhecimentos. Desculpem-me pelos erros. Estou aqui para aprender e repassar conhecimento. Obrigado pela sua visita.